A ILEGALIDADE DA PRISÃO PREVENTIVA DE OFICIO À LUZ DA LEI MARIA DA PENHA PERANTE A LEI PACOTE ANTICRIME
Palavras-chave:
Prisão preventiva; Lei Maria da Penha; Pacote Anticrime.Resumo
O presente trabalho aborda sobre a discussão em torno da legalidade da prisão preventiva de ofício à luz da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) perante o Pacote Anticrime. Tem como demonstrar que o juiz não pode decretar, de ofício, a prisão preventiva do agressor de violência doméstica. Foi realizado nos moldes de uma revisão bibliográfica narrativa que se caracteriza pela fundamentação teórica para tratar do tema e o problema da pesquisa. Justifica-se este trabalho por entender que este tema aborda a triste realidade da violência doméstica contra as mulheres no Brasil, em meio a uma cultura machista que minimiza seus impactos. Concluiu-se que a Lei Maria da Penha representou um avanço na proteção das mulheres contra a violência doméstica, estabelecendo medidas rigorosas para garantir a segurança das vítimas. A Lei 13.964/19 (Pacote Anticrime) trouxe inúmeras modificações ao processo penal brasileiro, incluindo a supressão da expressão “de ofício” em diversos dispositivos, reforçando o modelo acusatório.Arquivos adicionais
Publicado
2024-12-20
Edição
Seção
Artigos
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Científica da UNIFENAS - ISSN: 2596-3481
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Clique no link abaixo para fazer download do arquivo de Declaração de Direitos Autorais. Preencha seus campos, com as respectivas assinaturas dos autores no formato de imagens e o insira como arquivo suplementar em sua submissão.
Declaração de responsabilidade e transferência de direitos autorais