INFLUÊNCIA DAS DISPARIDADES DE GÊNERO, RAÇA E CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES
REVISÃO DE LITERATURA
Keywords:
Doenças cardiovasculares, propedêutica, disparidades em saúde, minorias raciais e étnica, racismo estruturalAbstract
Introdução: Doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte mundial, afetando desproporcionalmente minorias raciais e étnicas. Evidências mostram que fatores socioeconômicos e discriminação e racismo estrutural influenciam os desfechos nesses grupos. A propedêutica adequada é essencial para diagnósticos precisos e tratamento eficaz, mas barreiras culturais e preconceitos podem impactar a relação médico-paciente e o acesso aos cuidados. Objetivo: Este estudo avalia as diferenças no diagnóstico e tratamento de DCV, discutindo a influência dos fatores socioeconômicos e preconceito nas disparidades observadas. Pretende-se destacar a relevância de uma propedêutica bem estruturada e de estratégias para mitigar vieses no atendimento. Metodologia: Foi realizada uma busca integrativa nas bases de pesquisa PubMed, Scielo e Google Scholar, usando termos como “doenças cardiovasculares em minorias”, “fatores socioeconômicos” e “racismo na saúde”, com foco em estudos clínicos e revisões sistemáticas que analisam disparidades em DCV e a importância da propedêutica. Discussão: Disparidades em DCV estão ligadas a determinantes sociais da saúde, como renda, educação e acesso a cuidados. Grupos minoritários frequentemente enfrentam condições de vida que elevam os fatores de risco para DCV, como estresse crônico e menor acesso a alimentos e locais para atividade física. Além disso, preconceitos de profissionais de saúde resultam em diagnósticos e tratamentos menos eficazes para esses pacientes. Estudos indicam que o racismo estrutural e a discriminação afetam a qualidade do atendimento, levando à falta de confiança e à redução na procura por serviços médicos entre minorias. Esse cenário ressalta a importância da propedêutica, especialmente em consultas iniciais, como parte fundamental na construção de diagnósticos precisos e confiáveis. No entanto, a abordagem propedêutica deve considerar imparcialmente as necessidades e especificidades dos pacientes. Considerações Finais: As diferenças no diagnóstico e tratamento de DCV em minorias revelam a influência de fatores socioeconômicos e preconceito, com impactos negativos nos desfechos de saúde. Para reduzir essas disparidades, é essencial fortalecer o treinamento em propedêutica e a formação em competência cultural dos profissionais de saúde. Além disso, políticas públicas e práticas clínicas que promovam a equidade são fundamentais para garantir um atendimento inclusivo e de qualidade.Additional Files
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2025-02-07
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Resumos
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