DESEMPENHO DE BEZERROS LEITEIROS SUPLEMENTADOS COM PREBIÓTICO

Autores

  • Luíza Carvalho Bastos UNIFENAS
  • Carolline do Nascimento Brigido UNIFENAS
  • Andressa Santana Natel UNIFENAS

Palavras-chave:

polidextrose, frutooligossacarídeos, ganho de peso, morfometria

Resumo

Para bezerras o período de transição da dieta líquida para a sólida pode resultar no desenvolvimento de doenças entéricas, e em menor desempenho. O uso de prebiótico pode auxiliar promovendo melhora nas condições de saúde do hospedeiro. Neste contexto, objetivou-se avaliar o uso de prebióticos (polidextrose- DEX, e frutooligossacarídeos - FOS) sobre o desenvolvimento de bezerros até o desaleitamento. Foram utilizadas 15 bezerros meio sangue (girolanda, idade média14±6) distribuídas em um delineamento em blocos casualiazados em três tratamentos: Controle (CTL) leite sem adição de prebiótico até desaleitamento (71±5,8 dias); FOS, leite com probiótico FOS até o desaleitamento; DEX, leite com prebiótico DEX até o desaleitamento. A dose de inclusão dos prebióticos (INGREDION®) foi 3% da MS do leite, diluído em  50ml de leite e fornecido aos animais em seringas de 60 mL individual para certificação da ingestão. No início e ao final do período experimental os animais foram pesados individualmente em balanças eletrônicas para avaliação de ganho de peso e semanalmente foram mensuradas as medidas morfométricas. O ganho de peso diário foi superior (P<0,01) nas bezerras do tratamento FOS (0,954 kg) e DEX (0,845 kg) comparados ao tratamento CTL (0,635 kg). Animais suplementados com prebiótico apresentaram maior altura de cernelha (83,3 e 83,2 cm, FOS e DEX) e circunferência abdominal (90,7 e 90,1 cm, FOS e DEX) que os animais do grupo CTL (80,7 e 86 cm, respectivamente). Conclui-se que o uso de prebiótico, tanto FOS quanto DEX, possibilitou melhora nas taxas de crescimento de bezerras até o desmame.

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Publicado

2024-06-17