FATORES DE RISCO PARA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM ATLETAS

UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

Autores

Palavras-chave:

Atletas, Parada Cardíaca, Reanimação Cardiopulmonar, Fatores de Risco, Medicina Esportiva

Resumo

Introdução: A parada cardiorrespiratória (PCR) é a interrupção súbita da atividade mecânica do coração e da respiração, ao compreender os fatores de risco para a PCR em atletas, é possível implementar medidas preventivas e protocolos de emergência adequados para garantir a segurança e o bem-estar dos participantes durante as práticas esportivas e, por conseguinte, prevenir eventos cardíacos fatais. Objetivo: Este estudo de revisão tem por objetivo expor os principais fatores de risco encontrados em casos de PCR em atletas e destacar a importância do exercício físico e da Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). Metodologia: Para a escrita desta revisão sistemática da literatura, foram utilizados os descritores: (Cardiopulmonary Resuscitation) AND (Athletes) AND (Risk Factors) na plataforma Pubmed, tendo por resultado 27 artigos utilizando o filtro que seleciona estudos com até 10 anos de publicação. Entretanto, foram excluídas 22 pesquisas, sendo 5 selecionadas para a realização deste estudo. Tendo como critério de exclusão artigo privado, artigos que não se enquadram ao tema desta revisão, relato de caso e revisão de literatura. Discussão: Durante a análise dos estudos selecionados, destacou-se que, a atividade física, apesar de associada a um baixo risco de eventos cardíacos, existem fatores de risco que podem levar os atletas a terem esse desfecho clínico. Wisten et al. (2019) observou a redução de mortes por Morte Súbita Cardíaca após 2000, graças à melhoria na manobra de RCP. Torell et al. (2017) destacou que o hábito de realizar atividade física está ligada a uma maior taxa de sobrevida em PCR fora do hospital. E por fim, Søholm et al. (2014) e Hart et al. (2012) identificou sexo masculino, correr maratona completa, síndrome coronariana aguda, tabagismo, hipercolesterolemia, doença cardíaca isquêmica conhecida, doença cardíaca congestiva e hipertensão arterial como os principais fatores de risco para PCR em atletas. Conclusão: Após a análise dos estudos selecionados, foi possível concluir que sexo masculino, correr maratona completa, tabagismo, doenças cardíacas como cardiomiopatias, síndrome coronariana aguda e hipertensão arterial crônica, são considerados fatores de risco para o desenvolvimento da PCR em atletas. Por fim, ressalta-se a importância da prática de exercícios físicos para o aumento da taxa de sobrevida, e a importância da otimização do processo de RCP na redução das mortes por PCR.

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Publicado

2025-02-07