FRATURA DE FÊMUR

UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA

Autores

Palavras-chave:

Fraturas do Fêmur, Idoso, Ortopedia, COVID-19

Resumo

Introdução: Este trabalho aborda o aumento do número de fraturas de fêmur durante os anos de pandemia de COVID-19, que foi um período que impactou profundamente a saúde pública em diversas esferas. Esse tipo de fratura representa um problema grave, especialmente em pacientes idosos, devido à fragilidade óssea e ao risco elevado de complicações. O presente estudo teve como principal objetivo reunir e analisar artigos científicos que abordem o tema das fraturas de fêmur proximal em idosos, bem como fraturas decorrentes de acidentes de trânsito, entre os anos de 2020 e 2022. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, utilizando como base de dados a plataforma PubMed. Com a estratégia de busca utilizada, inicialmente, foram identificados 42 artigos, dos quais 26 foram excluídos após a leitura dos títulos e resumos, por não atenderem aos critérios de inclusão. Dessa forma, 16 estudos foram considerados elegíveis para a análise completa de texto completo, sendo que, ao final do processo de avaliação, 15 artigos foram selecionados para compor o trabalho. Discussão: A fratura de fêmur proximal é uma das lesões mais comumente tratadas por equipes ortopédicas. Entretanto, durante a pandemia, surgiram desafios no manejo desses pacientes.  Mesmo assim, foi possível observar que a intervenção cirúrgica precoce, realizada em até 48 horas após a admissão hospitalar, é uma prática essencial para garantir um melhor prognóstico aos pacientes com fraturas de fêmur. Ainda assim, os estudos indicaram que, entre os pacientes com fratura de fêmur, aqueles que testaram positivo para COVID-19 apresentaram taxas de mortalidade maiores quando comparados aos que testaram negativo. Conclusão: Diante disso, o preparo adequado dos profissionais de saúde para lidar com esses casos complexos, que envolvem tanto a fragilidade do paciente quanto o risco de infecção pelo coronavírus, é fundamental. Investir em capacitação e no aprimoramento dos protocolos de atendimento pode resultar em melhores desfechos clínicos, tanto no período perioperatório quanto no pós-operatório.

Arquivos adicionais

Publicado

2025-02-07

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>